domingo, 19 de fevereiro de 2012

Primícias e Primogenitura


As primícias são os primeiros frutos colhidos. Assim também é o primogênito, que é o primeiro filho homem, o qual, na Lei Mosaica, era dedicado ao Senhor. Tanto as primícias quanto os primogênitos simbolizam o Unigênito de Deus, Jesus Cristo. Ainda hoje as primícias pertencem ao Senhor, assim como os primogênitos. Tudo isso é puramente uma questão de fé, nem todos crêem nisso. Mas quem crê e quem não crê? Só há uma maneira de fazer essa distinção: através da obediência à Palavra de Deus. A obediência à Palavra é a fé praticada; então, quem realmente crê, pratica, obedece e se submete a ela. E, por conta dessa fé prática, Deus também fica obrigado a cumprir Suas maravilhosas promessas para com Seu servo. Sobre isso, aprendemos que para toda ação há uma reação. Abel e Caim são exemplos clássicos da reação de Deus em relação aos dízimos e às ofertas. Abel levou ao Senhor as primícias do seu rebanho (dízimo) e a gordura deste (oferta), enquanto Caim apresentou uma oferta do fruto da terra. Deus Se agradou da oferta de sacrifício de Abel, mas não Se agradou da de Caim. Por quê? Porque a oferta de Abel era mais excelente do que a de Caim. E o que a oferta de sacrifício de Abel tinha de tão excelente? Ele ofereceu ao Senhor as primícias do seu rebanho e a sua gordura, enquanto Caim ofereceu apenas oferta de sacrifício da terra. Abel foi considerado justo, ou seja, sem pecado diante de Deus justamente por causa da qualidade de sua oferta de sacrifício. Nessa oferta estavam inseridos os dízimos e o sangue, que tipificavam o sacrifício do Primogênito de Deus, Jesus. Quer dizer: o dízimo e a oferta justificaram Abel perante o Altíssimo da mesma forma como o sacrifício do Senhor Jesus justifica qualquer pecador que pratica a fé cristã. O crente incrédulo perguntaria: como podem dízimos e ofertas tornarem a pessoa justa diante de Deus? Não seria isso uma heresia? Não se pode esquecer que a expulsão de Adão e Eva do Paraíso se deu devido à desobediência deles ao tocar no fruto da árvore exclusiva de Deus. Aquela árvore no meio do Jardim do Éden representava o dízimo do Senhor. Deus poderia ter colocado a árvore num lugar de difícil acesso, mas Ele a colocou bem no meio do Jardim, justamente para que o homem respeitasse o Seu mandado de maneira consciente e espontânea. Da mesma forma, o dízimo está inserido naquilo que a pessoa tem; porém, ela não pode tocá-lo. Quando ela o toca, é considerada ladra. Pelo fato de a expulsão do homem do Paraíso ter ocorrido por causa do roubo do dízimo, a condição para que ele volte ao Jardim de Deus é a sua fidelidade nos dízimos e nas ofertas. Os dízimos dedicados na casa de Deus significam compromisso com o Senhor.
Deus abençoe a todos.

Bispo Macedo

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