sábado, 4 de julho de 2015

HAARP: A arma do apocalipse?





Dez anos após os ataques de 11 de setembro, os Estados Unidos desenvolveram armas capazes de manipular a natureza e colocar em risco o futuro de toda a humanidade
Da redação
redacao@folhauniversal.com.br
Imagine um planeta onde algumas pessoas e países podem controlar o tempo e o clima. Nesse lugar, diversos povos já foram devastados por essas nações, detentoras do poder de criar enchentes ou fortes secas em terras vizinhas. Quando o ataque acontece, tudo que é vivo morre.

De nuclear, a guerra tradicional  passou para biológica, até chegar na climática. Dez anos após sofrer os ataques de 11 de setembro (leia mais em Dez anos do 11 de setembro), os Estados Unidos já têm armas para manipular a natureza e, assim, destruir inimigos. Se você acha que isso é ficção científica, se enganou. Embora pareça absurdo, o projeto Haarp – sigla para The High Frequency Active Auroral Research Program ou Programa de Investigação de Aurora Ativa de Alta Frequência, em português –, controlado pela Força Aérea dos Estados Unidos e pela Marinha de Guerra, tem essa capacidade. A manipulação do clima chegou ao extremo e coloca em risco a sobrevivência da humanidade.

O Haarp é bastante polêmico e obscuro. Com sede no estado norte-americano do Alasca, o projeto, que existe desde 1990, tem como objetivo oficial ampliar o conhecimento sobre as propriedades físicas e elétricas da ionosfera terrestre. A ionosfera é a parte mais externa da atmosfera, que reflete vários tipos de sinais. Com essa manipulação das ondas de baixa frequência na ionosfera, seria possível, segundo o governo norte-americano, melhorar o funcionamento de vários sistemas de comunicação e navegação, tanto civis quanto militares. Essa justificativa não convence muitos especialistas, que acreditam que o Haarp pode se tornar uma arma de destruição em massa.



Luiz Fernando de Mattos, pesquisador do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/Inpe), explica que a manipulação feita pelo Haarp na ionosfera pode afetar o tempo e o clima de todo o planeta. “Eu não sei dizer se o Haarp pode gerar terremotos. Mas mudanças, como secas e inundações em outras regiões, sim”, afirma. Segundo Mattos, a América do Sul possui uma anomalia magnética na parte da ionosfera que cobre o continente. “Para afetar o clima daqui, o Haarp teria que funcionar a pleno vapor, o que é complicado. Por isso, podemos dizer que a América do Sul está protegida quanto aos efeitos do projeto”, completa. Estudos relacionados à manipulação da ionosfera por ondas de rádio não são novos: o inventor sérvio Nikola Tesla fez as primeiras experiências em 1899 e foi o gênio inspirador de Dennis Papadopoulos, o físico que dirigiu a construção do Haarp nos Estados Unidos. No início dos anos 1960, a antiga União Soviética construiu uma parede de antenas com o objetivo de usá-la como arma na Guerra Fria – e de fato usou contra submarinos
norte-americanos.

Quanto a uma possível guerra climática, onde países usariam a tecnologia para causar inundações e secas em outras nações, em busca de maior poder econômico, o pesquisador destaca que esse tipo de acontecimento já ocorre há 60 anos e que a Organização das Nações Unidas (ONU) condena a prática. Mattos cita um artigo publicado em julho de 2010 no site Global Research, organização de pesquisa independente com sede no Canadá, para destacar a manipulação do clima com fins militares: “Em um simpósio internacional realizado em maio de 2010 em Ghent, na Bélgica, cientistas afirmaram que ‘a manipulação do clima por meio da modificação das nuvens não é nenhuma brincadeira, nem teoria da conspiração’. É um fato ‘totalmente operacional’, com uma sólida história de 60 anos. Apesar de a modificação ‘hostil’ ambiental ter sido proibida pela Convenção das Nações Unidas em 1978, o seu uso ‘amigável’ hoje está sendo saudado como o novo salvador frente às alterações climáticas e à escassez de água e alimentos. O complexo militar-industrial está preparado para capitalizar e controlar o clima do mundo”, diz o artigo.



Para o engenheiro elétrico norte-americano Brooks Agnew, especialista em ondas de baixa frequência, como as do Haarp, é de conhecimento geral que o projeto pode modificar zonas de pressão, com a manipulação da ionosfera, e, assim, controlar as chuvas de um determinado local. “Eu não duvido que o Haarp possa ser usado como manipulador de clima. Faz mais de 20 anos que estudo ondas de baixa frequência e sabemos que, em se tratando de ressonância, essas ondas podem movimentar as placas tectônicas abaixo da terra e causar grandes terremotos”, explica o cientista.

“Uma vez, fazendo uma experiência próximo a Portland, no Oregon (EUA), ligamos transmissores dessas frequências e imediatamente a terra começou a tremer. Isso pode acontecer; o que não pode acontecer são as pessoas utilizarem esta tecnologia para ameaçar nações, ou durante uma guerra”, completa.


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